A mídia tem falado constantemente sobre os casos de Zika vírus e a microcefalia. Como se não bastasse, aproveitaram a situação para retomar o debate sobre a legalização do aborto. Haja ou não vínculo causal entre o Zika vírus e a microcefalia, os bebês afetados pela condição neurológica não devem pagar com suas vidas. O aborto dos bebês que padecem dessa condição é uma prática eugênica, muito cara a regimes ideológicos e totalitários.
No caso do Brasil, o objetivo final daqueles que estão instrumentalizando a situação de disseminação do Zika vírus é a legalização total e irrestrita do aborto. Como não podem propô-la descaradamente, precisam fazê-lo por etapas. E contarão com a OMS para atingir esse objetivo.
A nota oficial da OMS sobre o vírus, publicada neste mês, assinala o seguinte:
Apenas uma em cada quatro pessoas contaminadas com o vírus sofrem seus sintomas. A taxa de hospitalização é baixa.
Os efeitos são leves: febre não elevada e conjuntivite durante 2 a 7 dias.
Para combatê-lo, a OMS sugere repelentes de mosquito, roupas claras, mosquiteiros, limpar produtos que permaneçam na água e a pulverização de veneno contra o mosquito.
Os pacientes devem permanecer em repouso, beber líquidos e tomar analgésicos.
“Os organismos que estão investigando esses surtos estão encontrando provas cada vez mais numerosas de uma relação entre o vírus Zika e a microcefalia, embora sejam necessárias mais investigações para entender essa relação. Também estão sendo investigadas outras causas possíveis”.
Em pouco tempo as feministas fizeram do mosquito seu melhor aliado:
Monica Roa, porta-voz de Women’s Link World Wide: “Uma notícia de alcance tão massivo pôs em evidência as grandes lacunas em matéria de educação sexual que ainda existem (…) O Ministério da Saúde tem de adotar uma postura clara. Não digo que tenha de recomendar a todas as mulheres com Zika que abortem, mas que possa informá-las sobre quais são suas opções”.
Débora Diniz, professora da Faculdade de Direito na UNB e pesquisadora do Instituto de Bioética Anis disse: “Falar do direito ao aborto no caso de um diagnóstico de microcefalia no feto significa reconhecer que as mulheres podem tomar decisões reprodutivas”.
Políticos e meios de comunicação abortistas se unem à campanha:
O Vice-ministro da Saúde da Colômbia, Fernando Ruiz Gómez: “Todas as gravidezes na Colômbia são consideradas agora de alto risco”.
O Secretário de Saúde do Mato Grosso do Sul, Nelson Tavares, disse: “Devemos mudar as questões culturais sobre o debate a respeito do aborto (…) A questão não é ser a favor ou contra o aborto, mas discutir cientificamente qual será a profundidade que daremos na questão da autorização do aborto em casos de microcefalia ou anencefalia”.
Editorial da Folha de São Paulo: “O mais racional seria revisar as normas e despenalizar a interrupção da gravidez. A legislação já tem três quartos de século. Parece justo, além disso, que a mudança seja submetida a um plebiscito ou referendo, dado seu caráter controverso”.
A diretora da OMS, Margaret Chan, se soma à estratégia do pânico:
“O nível de alerta da organização é extremamente alto por quatro motivos: primeiro, pela possível relação do vírus com os casos de microcefalia em bebês, pela disseminação internacional que se espera dele, pela falta de imunidade da população exposta a ele e pela ausência de uma vacina ou ferramentas de diagnóstico rápido (…) O vírus se expande de maneira explosiva”.
Tudo isto depois de reconhecer que:
“Não se estabeleceu uma relação causal entre o Zika e a microcefalia.”
Não obstante, ela afirma ter “fortes suspeitas”. As razões? Em 2015, foram registrados 3.500 casos de bebês com microcefalia frente os 150 casos do ano anterior. Além disso, assinala, o vírus foi detectado no líquido amniótico de algumas mulheres grávidas e no cérebro de bebês falecidos.
O diretor da OMS das Américas é mais explícito em uma mensagem com forte conteúdo eugênico:
“Não podemos tolerar que continuem nascendo crianças com más-formações.”
Exames de bebês com microcefalia dão negativo para zika e dengue
Os exames realizados nos dois bebês que nasceram com microcefalia em São José do Rio Preto (SP) em dezembro do ano passado deram negativo para o zika vírus e para a dengue, segundo a Secretaria de Saúde municipal. O município ainda aguarda o resultado dos exames das placentas, que ainda não tem data para ser divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz.
Duas meninas nasceram com microcefalia na Santa Casa da cidade. Uma delas nasceu no dia 25 de dezembro com o crânio medindo 31,5 centímetros (cm). Já a outra nasceu no dia 28 de dezembro com 32 cm de crânio.
Segundo a Santa Casa, na época, as crianças nasceram com nove meses completos e por cesariana. De acordo com o Ministério da Saúde, se o bebê nascer com 32 centímetros ou menos é preciso notificar como microcefalia. Ainda de acordo com informações do hospital, as mães relataram que não tiveram dengue confirmada e nenhum sintoma que pudesse ser da doença durante a gestação.
Segundo a Secretaria de Saúde de Rio Preto, estes foram os dois primeiros casos de microcefalia neste ano na cidade e, em 2014, o município não registrou casos.
FONTE: Apocalipse News
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