A Petrobras teria pago US$ 25 milhões pela antecipação, por meio de aditivo ao contrato, de acordo com delação. Os depoimentos foram tomados ao longo de 2015 e estavam mantidos sob sigilo até agora. Em um deles, Faerman informou aos procuradores que a plataforma foi antecipada de dezembro para outubro de 2010, de modo que “pudesse ser feita antes das eleições, em período que a legislação eleitoral ainda permitisse eventos desse tipo”.
Segundo ele, o pedido teria partido de um gerente de projetos da Petrobras de sobrenome Klein. O depoente disse, porém, que não recebeu comissão pela antecipação do cronograma. A Petrobras não se manifestou. Faerman é dono da Faercom, que representava a SBM no Brasil. Ele também teria pagado US$ 300 mil à campanha do PT em 2010, a pedido de Pedro Barusco.
FONTE: O Globo
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