terça-feira, 30 de abril de 2019

Gleisi Hoffmann foi eleita com dinheiro desviado, indicam planilhas

A campanha suntuosa que elegeu a petista Gleisi Hoffmann como a senadora mais votada do Paraná em 2010, foi financiada com o dinheiro sujo arrecadado pelo seu marido Paulo Bernardo em esquema milionário de desvio de recursos no Ministério do Planejamento quando ele ocupava a pasta, segundo investigações.





O PT ficava com 70% do superfaturamento na taxa de administração cobrada pela empresa paulista Consist de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam aos empréstimos consignados, cujas parcelas vêm descontadas automaticamente na folha de pagamento.

De acordo com a Polícia Federal, o partido arrecadou mais de 100 milhões de reais em cinco anos com base nesse método. A cota do ex-ministro no esquema era transferida diretamente pela Consist para um escritório de advocacia de Curitiba, da confiança absoluta de Paulo Bernardo e Gleisi, sendo um dos sócios Guilherme Gonçalves, encarregado de defender a senadora em processos na Justiça.








A Consist fazia de conta que pagava pelos serviços de advocacia e os advogados pagavam as despesas do casal petista sem deixar rastros. O casal não esperava, no entanto, que o advogado Sacha Reck, um dos sócios de Guilherme, resolvesse agir após ser acusado de envolvimento no escândalo. Sacha pediu a uma empresa independente que fizesse uma auditoria nas contas e nos arquivos do escritório e descobriu que o contrato de serviços jurídicos com a Consist não passava de fachada.



FONTE: Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário