segunda-feira, 22 de abril de 2019

BNDES gastou R$ 1,2 trilhões com empresas "amigas"

Durante o Governo de Lula e Dilma,  BNDES gastou R$ 1,2 trilhão em créditos para empresas "amigas" como OI, JBS, EBX, BRF, OGX, OSX, MMX, MPX e outras empresas.




 "A Oi vai ser uma grande tele nacional", disse Lula em 2010, ao se referir à campeã nacional do setor de telecomunicação. O anúncio fazia parte de uma estratégia do governo: escolher determinadas companhias para se tornarem gigantes em seus setores e competir no mercado internacional. A estratégia seria colocada em prática pelos vultosos empréstimos que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) faria.

 O Banco virou um símbolo do modelo econômico dos governos Lula e Dilma, orientado pela expansão dos gastos e aumentando a intervenção do Estado na economia. Escolheram no setor de óleo, gás e energia a EBX, de Eike Batista, um conglomerado composto pela OGX, OSX, MMX, MPX e outros X.




 No setor de telecomunicações, a escolhida foi a Oi. Apelidada de supertele, consolidou-se em 2008 a partir da fusão da antiga Telemar, que operava no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste, com a Brasil Telecom, atuante no Distrito Federal e Centro-Sul. O governo Lula chegou a alterar a lei de outorgas para permitir a união das duas empresas.

 A BRF já nascia como maior empresa de alimentos industrializados do Brasil e a 10ª maior das Américas. A Oi estava, de fato, tornando-se a supertele, ao ser a maior empresa de telefonia fixa. Com mais de R$ 11 bilhões de financiamento do BNDES, a JBS comprou a Pilgrim's e a Seara no Brasil. Em 2008, comprou mais três companhias americanas no ramo de carnes (National Beef, Smithfield Beef e Tasman). E, finalmente, tornou-se a maior produtora de proteína animal do mundo.


FONTE: Economia UOL




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