Durante o Governo de Lula e Dilma, BNDES gastou R$ 1,2 trilhão em créditos para empresas "amigas" como OI, JBS, EBX, BRF, OGX, OSX, MMX, MPX e outras empresas.
"A Oi vai ser uma
grande tele nacional", disse Lula em 2010, ao se referir à campeã
nacional do setor de telecomunicação. O anúncio fazia parte de uma
estratégia do governo: escolher determinadas companhias para se tornarem
gigantes em seus setores e competir no mercado internacional. A
estratégia seria colocada em prática pelos vultosos empréstimos que o
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) faria.
O
Banco virou um símbolo do modelo econômico dos governos Lula e Dilma,
orientado pela expansão dos gastos e aumentando a intervenção do Estado
na economia. Escolheram no setor de óleo, gás e energia a EBX, de Eike
Batista, um conglomerado composto pela OGX, OSX, MMX, MPX e outros X.
No
setor de telecomunicações, a escolhida foi a Oi. Apelidada de
supertele, consolidou-se em 2008 a partir da fusão da antiga Telemar,
que operava no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste, com a Brasil
Telecom, atuante no Distrito Federal e Centro-Sul. O governo Lula chegou
a alterar a lei de outorgas para permitir a união das duas empresas.
A
BRF já nascia como maior empresa de alimentos industrializados do
Brasil e a 10ª maior das Américas. A Oi estava, de fato, tornando-se a
supertele, ao ser a maior empresa de telefonia fixa. Com mais de R$ 11
bilhões de financiamento do BNDES, a JBS comprou a Pilgrim's e a Seara
no Brasil. Em 2008, comprou mais três companhias americanas no ramo de
carnes (National Beef, Smithfield Beef e Tasman). E, finalmente,
tornou-se a maior produtora de proteína animal do mundo.
FONTE: Economia UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário