Uma pesquisa realizada por entidades do setor de TV por assinatura constatou que 18,1% dos usuários brasileiros do serviço não pagam por ele, isto é, 4,2 milhões de domicílios. Só em 2012, as empresas deste mercado perderam mais de R$ 24 bilhões por causa da clandestinidade.
A maior parte dos consumidores piratas, 58%, está no interior do Brasil; eles possuem em média entre 40 e 50 anos, moram sozinhos e se situam nas classes D e E. Há dois tipos de clientes da TV clandestina: os enganados, que pagam pacotes sem saber que são ilegais, e os assumidos, que não declaram ter assinatura, mesmo que tenham acesso a canais assinados.
Em número de "clientes", a pirataria na TV paga fica atrás apenas das operadoras Net (6,1 milhões) e Sky (5,1 milhões) e supera, por exemplo, o número de clientes da Oi (886 mil).
O alto número de “assinantes” ilegais preocupa as operadoras. Segundo elas, a facilidade em piratear o sinal gera uma competição ilegal que pode acabar quebrando o setor. Agora, a ABTA - Associação Brasileira das TVs por Assinatura - pressiona a aprovação do projeto de lei 186/2013 do senador Blairo Maggi (PR-MT), que prevê dois anos de prisão para quem receber ou interceptar de maneira ilegal o sinal de TV fechada.
Recentemente, a Receita Federal indicou que pretende criar uma parceria com a ABTA para apreender equipamentos ilegais na cidade de Foz do Iguaçu, vizinha de Argentina e Paraguai. O local é considerado o principal ponto de entrada de decodificadores não homologados pela Anatel.
FONTE: Olhar Digital
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