Chamamos de terremoto o tremor que é produzido quando as placas terrestres se balançam de forma abrupta, liberando a energia acumulada em forma de ondas sísmicas. Por causa disso, podem ocorrer deslocamentos da crosta terrestre, tsunamis e erupções vulcânicas. Ao longo da história, o homem tem tentado explicar a violência desses desastres. Agora, sabemos que nem todos os terremotos acontecem por fenômenos naturais: muitos são causados pela atividade humana. E uma das primeiras constatações do impacto humano na formação de terremotos ocorreu em Denver, nos EUA, na década de 60, onde se deu uma quantidade incomum de sismos depois que o solo foi infectado com resíduos militares.
O geólogo Richard Davies, professor da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, explica que quando são injetadas grandes quantidades de líquido na terra, ela se lubrifica, e a fricção das falhas naturais é reduzida, provocando seus deslocamentos e consequentes tremores. O professor, especialista em energia, explica também que as principais atividades geradoras de sismos são: o enchimento de reservatórios de água, a injeção de resíduos líquidos, a mineração, a extração da energia geotermal, o fraturamento hidráulico (estimulação hidráulica) e os métodos convencionais de obtenção de gás e petróleo.
Embora vários estudos especializados confirmem a relação entre determinados métodos de exploração de recursos naturais e o aumento significativo de terremotos registrados, os principais beneficiários econômicos desses empreendimentos insistem que são fenômenos de causas naturais. Nos próximos anos, talvez cheguemos a uma conclusão dolorosa: que a ganância de poucos está levando a humanidade ao seu fim.
FONTE: History
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