terça-feira, 30 de agosto de 2016

Número de desempregados cresce 80% desde a reeleição de Dilma

Durante o julgamento da presidente afastada no Senado, foi lembrado que os adversários dela na campanha de 2014 eram chamados de pessimistas quando alertavam para a situação da economia. A preocupação era pertinente. Nesta terça-feira o IBGE divulga que o número de desempregados no trimestre até julho chegou a 11,847 milhões. Embora Dilma dissesse que a economia ia bem, nesses 22 meses desde a reeleição o número de desempregados saltou 80,5%.



No trimestre até outubro de 2014, o contingente de pessoas que procuravam uma ocupação sem encontrar era de 6,565 milhões de pessoas. Com a eleição ganha, foram desmontados alguns artificialismos, como o controle de preços administrados, e o cenário mudou. A taxa de desemprego, que na pesquisa de outubro de 2014 estava em 6,6%, pulou para 11,6% no levantamento mais recente.

A piora na economia não era invenção de pessimistas. Mais pessoas passaram a procurar por um trabalho, mas o número de empregos caiu. O movimento de cortes foi intenso. Desde a eleição, o país perdeu 2,1 milhões de vagas de trabalho. No trimestre até julho, eram 90,5 milhões de trabalhadores ocupados, contra 92,6 milhões na época da reeleição de Dilma.



Com o mercado de trabalho em queda, a retomada da economia dificilmente virá pelo consumo, que havia sido o motor da política econômica da presidente. Nesse período desde a reeleição de Dilma, a massa de rendimentos caiu 4,85%, para R$ 175,3 bi por mês. A piora da economia, provocada pelos erros do primeiro mandato, é bem real. 




FONTE: O Globo


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