Se o ajuste fiscal e as reformas não forem mais drásticas neste momento, o Brasil pode se se tornar a Grécia da América Latina. E nós não queremos que isso aconteça", disse Ricardo Villela Marino, vice-presidente executivo e membro do conselho do Itaú Unibanco, nesta quinta-feira (21), à Bloomberg.
Em entrevista durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), Marino também disse que as dificuldades de mercado encontradas na América Latina podem criar oportunidades de aquisições. “Todas as grandes aquisições e movimentos que temos feitos ocorreram durante tempos de crise”, disse Marino.
"Se o ajuste fiscal e as reformas não forem mais drásticas neste momento, o Brasil pode se se tornar a Grécia da América Latina. E nós não queremos que isso aconteça", disse Ricardo Villela Marino, vice-presidente executivo e membro do conselho do Itaú Unibanco, nesta quinta-feira (21), à Bloomberg.
De acordo com o executivo, o banco estaria particularmente interessado em um banco privado focado nos clientes da América Latina..
Além do Brasil
O Itaú busca diversificar na América Latina, para além de seu país natal. Marino disse que o Itaú Unibanco espera que 20% de sua carteira de empréstimo seja gerada fora do país na América Latina, assim que o Itaú completar a fusão com o chileno Corpbanca.
“Nós estamos muito líquidos na Argentina e estamos vendo como usar melhor nosso capital e liquidez”, disse o vice-presidente executivo.
Em relação ao México, Ricardo Villela Marino disse que, apesar do país ser estrategicamente importante, o seu mercado é consolidado e o Itaú não irá pagar em excesso para se expandir lá.
FONTE: Noticias Terra
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