Através de uma nota, a Santa Sé deu alguns detalhes desse documento, dizendo que os artigos “guardam aspectos essenciais da vida e das atividades da Igreja na Palestina, ao mesmo tempo em que reafirma o apoio para uma solução negociada e pacífica para do conflito da região”.
Um dos capítulos do documento, que não foi divulgado na íntegra, trata sobre a liberdade religiosa e de consciência e em outra parte do acordo todas as ações que a Igreja Católica realiza pelo mundo são relatadas.
Para chegar a este acordo foi preciso esperar 15 anos de negociações que aconteceram através de uma comissão bilateral que foi formada para defender os interesses dos dois estados. Os laços só foram estreitados depois que o Vaticano passou a usar a expressão “Estado da Palestina”, decisão que desagradou a Israel, mas que aproximou os palestinos da Igreja Católica.
Quando o acordo foi assinado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava “desapontado” com a Santa Sé e pediu para consultar o documento. O Vaticano negou o acesso de Israel ao acordo.
FONTE: Gospel Prime
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