sábado, 26 de outubro de 2019

Como apologia à pedofilia se tornou "arte" no Brasil em 2017

Em setembro de 2017, o Queermuseu que promovia a "arte" em Porto Alegre através do Santander Cultural, causou polêmica no país ao ser acusada de promover a pedofilia, zoofilia, ideologia de gênero e desrespeito a fé cristã.



Originalmente aberta no dia 15 de agosto de 2017 no Santander Cultural, na capital gaúcha, a Queermuseu ficaria em cartaz até 8 de outubro daquele ano. Recebera R$ 800 mil de financiamento por isenção fiscal, via Lei Rouanet. Acabou sendo fechada às pressas quase um mês antes do previsto - nas contas de Fidelis, dois dias e quatro horas depois do início da onda de protestos nas redes sociais.

Cruzando Jesus Cristo com Deusa Shiva (1996), do gaúcho Fernando Baril, que retrata Jesus crucificado com os múltiplos braços da deusa do hinduísmo, foi considerada uma ofensa ao cristianismo. Travesti da lambada e deusa das águas (2013), da cearense Bia Leite, faria apologia à pedofilia. De maneira geral, muitos se posicionaram contra a presença não regulada de crianças na exposição. Ao justificar o fechamento, o Santander disse entender que "algumas obras desrespeitam símbolos, crenças e pessoas", o que não estaria em linha com sua visão de mundo.


FONTE: BBC Brasil

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