segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Servidores do Ibama são presos por crime ambiental

A Polícia Federal do Acre, prendeu 15 pessoas acusadas de terem cometidos crimes ambientais, estão entre os presos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Policiais Militares e fazendeiros.



Os suspeitos são dos estados do Acre, Amazonas (AM) e Minas Gerais (MG). Ao todo, estão sendo cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e 36 de busca e outras diligências. Os investigados somam R$ 147 milhões em multas do Ibama, referentes a 86 mil hectares da Floresta Amazônica.

A operação, denominada Ojuara, investiga crimes praticados por grandes fazendeiros e, de acordo com a PF, os suspeitos invadiam áreas de preservação para fazer o desmatamento e ameaçavam moradores. Eles seriam protegidos por policiais militares do Amazonas, e conseguiam se livrar das multas com ajuda de funcionários do Ibama, e com a ciência do ex-superintendente do órgão no Acre.

De acordo com as investigações que estão em andamento desde 2017, a organização criminosa é responsável por extensos desmatamentos no sul do Amazonas, lavagem de dinheiro e corrupção. A PF informou que alguns servidores do Ibama, que estariam sendo liderados pelo ex-superintendente regional do órgão no Acre, estavam recebendo vantagens indevidas para cometer os crimes.
Além disso, foi constatado o crime de grilagem na área. Segundo as investigações, alguns pecuaristas invadiam terras da União, comandavam desmatamentos e contratavam policiais militares para fazer a proteção das máquinas e das áreas de desmatamento.


FONTE: G1 Globo

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