Principal facção criminosa do país, o PCC já detém as rotas mais lucrativas do tráfico de drogas, trazendo maconha do Paraguai e cocaína da Bolívia. Figuras importantes da organização inclusive operam nesses dois países, diminuindo cada vez mais a distância entre a produção e o transporte, aumentando as margens de lucro a cada entreposto.
"Cortando o fornecimento da droga que vem do Peru através de diversas formas, incluindo o envio de emissários ao Peru para conter esse fluxo de droga. Qual é o objetivo? Se você contiver esse fluxo, você vai asfixiar as outras facções e, inclusive, o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. E uma vez que essas outras facções sendo enfraquecidas, vai abrir espaço para o PCC avançar e conseguir o domínio do tráfico dentro do território brasileiro", acrescentou.
A Sputnik Brasil esteve em Coari e apurou que a aproximação entre o PCC e a FDC é recente. Até 2017, os "ratos d’água" – nome que a população dá aos piratas, que são mais odiados até mesmo do que os próprios traficantes – costumavam atacar qualquer carga de entorpecentes que passasse pela "zona de guerrilha", como se define um trecho do Médio Solimões entre os municípios de Tefé e Codajás e que tem Coari como ponto central.
FONTE: Sputnik News
Nenhum comentário:
Postar um comentário