Um estudo conduzido por cientistas do Brasil, do Peru e da Suíça em 2018, revelou que os reservatórios de água na Amazônia tem até 70 vezes o limite recomendado de arsênico pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Devido aos rios contaminados, muitas comunidades rurais aproveitam a água subterrânea. Em algumas áreas da Bacia do Rio Amazonas, essa água contém elementos em concentrações potencialmente prejudiciais para a saúde humana”, ressaltou Caroline de Meyer, cientista do Instituto Federal Suíço de Ciência e Tecnologia Aquáticas, durante apresentação de dados preliminares do estudo feita, ontem, na Assembleia Geral da União Europeia de Geociência (EGU), em Viena.
A longo prazo, a exposição crônica ao composto está ligada ao surgimento de cânceres de fígado, rim e bexiga, além de doenças cardiovasculares. Também é associada a abortos espontâneos, pouco peso ao nascer e problemas de desenvolvimento cognitivo em crianças. Em doses tóxicas, o manganês pode provocar danos neurológicos permanentes. Não há efeitos conhecidos sobre a exposição contínua ao alumínio.
FONTE: Correio Btraziliense
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