Os efeitos colaterais causados por uma alta dosagem fizeram com que o estudo fosse interrompido, com a seguinte conclusão: “A cloroquina é perigosa e não é eficaz no tratamento do COVID-19”. Sob a justificativa de que, usar a cloroquina em altas dosagens para tratar COVID-19 “pode ser tóxico”. Uma conclusão bastante previsível.
Em carta aberta de repúdio à pesquisa aplicada no Amazonas, a imunologista e oncologista Nise Hitomi Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, em São Paulo disse a dose utilizada no estudo em Manaus, ultrapassa as doses recomendadas pelo Ministério da Saúde. “”Em doses ajustadas, pode vir a salvar muitas vidas, neste momento importante da pandemia do COVID-19”, escreveu a médica em carta.
A sinistra experiência repercutiu mal fora do Brasil. Mike Coudrey, CEO da yukosocial, em seu Twiter, classificou como “inacreditável” a irresponsabilidade do teste feito no Brasil, no qual os pesquisadores “usaram pacientes como cobaias”.
A study on Chloroquine was conducted in Brazil so irresponsibility I can’t even believe it. The researchers used these patients as guinea pigs.— Mike Coudrey (@MichaelCoudrey) April 14, 2020
They gave them 900mg & 1200mg for 5 days!
That’s 3x the recommended dosage. & they used CQ, a less safe version of Hydroxychloroquine! pic.twitter.com/7dbfAVFhhY
FONTE: Gazeta Brasil e Estudos Nacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário