Os governadores do Nordeste que fazem um "bloco de oposição" ao presidente Bolsonaro, decidiram realizar a reforma da previdência mais severa que a imposta pelo Governo Federal.
Sete dos nove estados da região já mudaram as regras de acesso para aposentadorias e pensões no funcionalismo público: Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Bahia, Piauí, Alagoas e Ceará. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte, as mudanças estão a caminho. De modo geral, os projetos estão tramitando de forma apressada pelas assembleias legislativas.
Alguns estados estão fazendo essa segunda reforma e até uma terceira, que seria administrativa do funcionalismo público, quando começam pagar menos aos funcionários e a estabelecer promoções por produtividade.
Vários projetos de reforma previdenciária estadual começaram a tramitar no chamado período festivo, passando quase despercebidos pela opinião pública. Foi o caso de Pernambuco, onde o governador Paulo Câmara (PSB) encaminhou o projeto para a assembleia legislativa no fim do ano. Houve conflitos com a polícia e servidores ficaram feridos.
Não fizeram uma mesa de negociação do governo de Camilo Santana (PT) com os trabalhadores. As portas estavam fechadas para os sindicatos. A alíquota de contribuição dos servidores ativos já era de 14% no Ceará, o governo começou a taxar em 14% também os servidores inativos. Servidores paralisaram as atividades no último dia 3, contra a proposta da governadora Fátima Bezerra (PT). Policiais civis chegaram a fechar delegacias.
FONTE: Economia IG
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