domingo, 2 de fevereiro de 2020

Comunismo e Nazismo: As ideologias que destroem vidas humanas

Para atingir seus objetivos, comunismo e nazismo iniciam seu projeto com a seleção e destruição de seus inimigos – pois aqueles elementos negativos da sociedade são exatamente isso: inimigos de um projeto extraordinário, redentor e até mesmo místico.



No nazismo temos cinco etapas: expropriação, concentração, operações de assassinatos, deportação e extermínio. No comunismo são seis etapas: expropriação, concentração, operações de assassinato, deportação, execução judiciária e fome.

Na Alemanha nazista, a expropriação afetou inicialmente os judeus. O direito à propriedade existia para os arianos, mas, segundo a lógica do sistema, isto também desapareceria, já que tudo pertenceria ao Estado e até os direitos políticos seriam reservados apenas aos membros do Partido Nazista, da mesma forma que a arte e as ideias só seriam aceitáveis se sustentassem o ideal nazista.

Já no comunismo, a expropriação era mais ampla porque era essencial ao projeto totalitário comunista, afinal a propriedade privada era considerada uma das fontes do “mal social”. Isto significava que, desde o início, os “meios de produção” deveriam ser expropriados em nome da revolução. Assim, casas, contas bancárias, terra, gado, fábricas, etc. não pertenciam mais a pessoas concretas, mas ao Estado.

A ideologia nazista, desde o princípio, tachava os judeus de pestes, pragas que deviam ser colocadas à parte da sociedade alemã. Não apenas isso: eles eram vistos e considerados sub-humanos.

Nos regimes comunistas a tarefa era mais ampla e assustadoramente mais vaga: a destruição acontecia não contra um grupo específico, mas se buscava aqueles considerados, genericamente, “inimigos do povo”, “contrarrevolucionários” ou "inimigos da revolução".


FONTE: Gazeta do Povo

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