quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Em meio a crise, caixa vai patrocinar carnaval no Rio

Com saúde, educação e segurança precária, caixa econômica vai financiar o carnaval no Rio de Janeiro, o Ministério da Cultura divulgou nessa terça feira 28, que vai destinar R$ 8 milhões para as 13 escolas de samba do Rio de Janeiro em 2018, via Lei Rouanet. Os recursos serão da Caixa Econômica Federal.



Em Junho o atual Prefeito da cidade Crivella anunciou que a subvenção passaria em 2018 de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão por escola, o prefeito inclusive foi acusado de reduzir a verba por ser evangélico.


Crise na Segurança Pública

Já são 118 policiais mortos no Rio de Janeiro só nesse ano, familiares das vítimas ficam indignados ao saberem que " um policial vira estatística defendendo o estado". 



Até 31 de outubro de 2017 aconteceram no Estado 355 arrastões, média de 35,5- pouco mais de um por dia, Foram 32 no mês passado.


Crise na Saúde Pública

A Crise na saúde provoca demissões e fechamento de setores importantes em hospitais do RJ. Funcionários do Hospital Pedro Ernesto afirmam que a emergência está fechada e que o setor de psiquiatria da unidade foi desativado por causa da falta de verbas causada pela crise no Estado do Rio de Janeiro.



No Hospital Getúlio Vargas, outra face da crise é que mais de 50 médicos foram demitidos. A unidade era considerada referência no setor de urologia e proctologia. Este último acabou sendo desativado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, cem pacientes estão aguardando tratamento ou cirurgias. Quarenta já passaram por procedimentos. Outros 60 aguardam para receber atendimento nos próximos dois meses.


Crise na Educação Pública

Segundo sindicato de professores, 130 turmas foram fechadas. Secretaria de Educação não divulga número nem quais escolas passaram pelo que chamou de “enturmamento”.   Segundo uma nota da Seeduc, algumas turmas teriam sido unidas, sim, mas somente as que estavam com menos de 20 estudantes. Garante ainda que as mudanças das matrículas serão para o mesmo turno e mesmo bairro. 



As informações são contestadas por jovens e profissionais. Além disso, foram descumpridos acordos básicos feitos com professores após greve do ano passado. Por exemplo, mudanças de matrícula só poderiam ser feitas no primeiro bimestre. Outra: cada professor deveria poder cumprir toda a sua carga horária em um mesmo colégio, o que fica inviável com as alterações, dizem. O quadro de aulas do segundo semestre ainda não foi apresentado.


FONTE:  IstoÉ, G1 Globo e Ubes.org

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