A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo publicou nesta quarta-feira (20), no “Diário Oficial”, uma nota técnica sobre a falta de penicilina para o tratamento da sífilis congênita, informou o SPTV. Sem o medicamento, a pasta indica outra substância para o tratamento, a ceftriaxona, mas alerta que não há evidências de que ela é eficaz.
A sífilis congênita ocorre quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. Por causa do desabastecimento em todo o país, os serviços de saúde estaduais não conseguem comprar o remédio. A nota publicada no “Diário Oficial” diz: “Ressaltamos que não há evidências da eficácia do uso da ceftriaxona no tratamento da sífilis congênita e esta medicação só está sendo indicada porque na falta da penicilina g cristalina e penicilina g procaína não há outra opção terapêutica”.
Em 2014, quase 3 mil bebês nasceram com sífilis congênita no estado. Mais de 300 morreram por complicações da doença. O Ministério da Saúde responsabilizou a China e a Índia pela falta da matéria-prima para fazer o remédio.
FONTE: G1 Globo
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